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sábado, ‎14‎ de ‎janeiro‎ de ‎2006, ‏‎05:42:16
..bom dia.. choveu aqui.. não sei se dá sol.. jajá saberemos..

grato por visitar, até..
da net:


"Marx já dizia que a verdade de uma ideia é a sua realização prática, sem o que teríamos utopias vazias e, pior, de concretização possível. Ora, só podemos julgar a validade do socialismo por sua realização na História. Se olharmos para a História, constataremos como realizações socialistas, "progressistas", a aniquilação da liberdade de escolha como a maior de suas façanhas, passando por uma noção bizarra de cidadania que torna todos os indivíduos súditos do Estado. O interesse coletivo, do estatal, impõe-se, então, como forma de correção do "egoísmo", levando, como se sabe, aos campos de reeducação - na verdade, campos de eliminação dos que se recusavam a essa política liberticida.

São famosos os campos de reeducação de Pol Pot, no Camboja, que resultaram no assassinato coletivo de 50% da população do país sob a égide comunista - campos desse tipo se tornaram famosos no livro Arquipélago Gulag, de Alexander Soljenitsyn. O mesmo ocorreu na China sob o maoismo, com, segundo cálculos preliminares, entre 60 milhões e 70 milhões de pessoas mortas.

O mais curioso nisso tudo é que a realização das ideias de esquerda levou até mesmo à proibição de sindicatos, pois, pelo dogma socialista, os "trabalhadores" estariam no poder e, portanto, não precisavam de ninguém para representá-los. Legislação e Justiça trabalhista tampouco seriam necessárias, porque não haveria conflitos a serem equacionados. O caminho estava, assim, aberto ao arbítrio e à tirania do Estado."

"Eis por que no capitalismo foi erigido todo um conjunto de normas visando a assegurar a liberdade sindical e de organização partidária. Como ninguém encarna a verdade e o bem, não havendo partido que se diga, no exercício do poder, a personificação da virtude revolucionária, todos se devem acomodar a um jogo de pressão e contrapressão no nível sindical e, no nível político, em propostas que tenham como finalidade captar o voto dos cidadãos em nome de uma certa representação do bem comum.

Considerando que nas sociedades capitalistas todos devem ter um mínimo assegurado, foram desenvolvidas formas de atendimento de saúde e de assistência social visando, precisamente, a garantir esse mínimo. Em alguns países capitalistas desenvolvidos foi a saúde pública a criação mais adequada e, em outros, formas de contribuição individual a partir das disponibilidades de cada um, partindo do pressuposto do trabalho de todos. Note-se que nos países de saúde pública esta é real, o que não é o caso da propaganda socialista, como em Cuba, cujos hospitais carecem até de antibióticos. A única exceção são os hospitais para os camaradas comunistas, a Nomenclatura, que usufrui privilégios inacessíveis à população em geral.

Poderíamos seguir com o auxílio-desemprego, limites de horas de trabalho, e assim por diante. Os benefícios do capitalismo são socialmente palpáveis. Contudo a esquerda tupiniquim segue vendendo ilusões. Lá onde elas foram compradas pelo valor de face, como no socialismo real, o cortejo de desgraças foi o seu resultado.

*Denis Lerrer Rosenfield é professor de filosofia na UFRGS. E-mail: denisrosenfield@terra.com.br"



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