...bem, estava ocupado até agora, sei reboques de planadores atá agora, sumiram no ar os planadores...
deitar na sombra um pouco, beber muita água e já começa tudo de novo...
ah, a foto, o primeiro triscar do sol no horizonte, sempre uma surpresa feliz.. :)
mbom Domingo, juízo aí...
ah, na net, veja que interessante, que parecido com nossa situação..:
FABIO ANDRIGHETTO
da Livraria da Folha
"Crise econômica, violência urbana e instabilidade política são elementos que, historicamente, criam a conjuntura propícia para a ascensão de regimes totalitários. Quando isso acontece, as pessoas procuram por um herói salvador, alguém que tenha uma solução, que diga que a culpa é de outra pessoa, classe ou grupo.
Na Alemanha não foi diferente. "O desejo ardente pela salvação e redenção: nada disso mudou no mundo desde a morte de Hitler, em abril de 1945", escreve o historiador Laurence Rees em "O Carisma de Adolf Hitler".
Rees procurou compreender o fascínio que o líder alemão causava nas massas em rolos de filmes de arquivos da época, com discursos e aparições públicas. Entretanto, ele não encontrou carisma algum.
"Não senti nada porque não vivi aquela época como uma pessoa predisposta a aceitar o apelo carismático de Hitler", conta Rees. "Não passei fome, não me senti humilhado após a derrota da guerra, estando desempregado, temendo a disseminação da violência nas ruas, nem me senti traído por promessas não cumpridas pelo sistema democrático no qual eu vivia".
O Führer, que encontrou o ambiente propício para colocar em prática as suas ideias, também é fruto de seu tempo. "O Carisma de Adolf Hitler" é o resultado de duas décadas de estudos de Rees sobre o Terceiro Reich.
Como foi possível Hitler se tornar uma figura tão atraente para milhões de pessoas?
Rees entrevistou pessoas que trabalharam e assassinaram em nome da causa nazista. Conversou com sobreviventes do Holocausto e com aqueles que ajudaram a derrubar Hitler. "O que me disseram foi tão chocante quanto surpreendente".
As pessoas que ouviam os discursos de Hitler não estavam hipnotizadas. Elas estavam cientes do contexto, por isso, segundo o autor, o carisma do líder alemão não serve como justificativa para crimes de guerra e genocídio.
Hitler não era apenas carismático. Quando era contrariado, ele não hesitava em ameaçar, assassinar ou usar qualquer outro método para provocar o temor em seus adversários."
...interessante esse TOTALITARISMO, o processo é sempre o mesmo..nosso guvehno está fazendo isso, unfortunately.. é vero?..
Laurence Rees, historiador e autor de documentários, é especialista em nazismo e Segunda Guerra Mundial.
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