O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou nesta segunda-feira (22) que a gestão de Marcelo Queiroga à frente do Ministério da Saúde será mais voltada para "a questão da medicina". Queiroga deve substituir o general Eduardo Pazuello, mas ainda não foi efetivado no cargo -a posse deve ocorrer nesta quinta-feira (25). "[Tenho] orgulho de ter o ministro Pazuello, o trabalho que fez no tocante à vacina. O novo que está entrando agora é um médico, experiente. Vai obviamente fazer um segundo tempo de um ministério voltado muito mais -muito mais agora do que era- para a questão da medicina. Mas temos ainda a cura do vÃrus, estamos buscando. Estamos fazendo parcerias com outros paÃses. O Brasil brevemente vai fabricar e exportar vacinas", declarou Bolsonaro, em cerimônia no Palácio do Planalto. A indicação de Queiroga como novo ministro da Saúde foi anunciada por Bolsonaro em 15 de março. De acordo com interlocutores, dois problemas ainda precisam ser resolvidos para que a posse ocorra. Primeiro, o novo ministro precisa se desligar de uma clÃnica da qual ele ainda consta no site da Receita Federal como sócio-administrador. A lei 8.112, de 1990, diz que o servidor público é proibido participar de gerência ou administração de sociedade privada. Além disso, o governo ainda não conseguiu definir onde alocará Pazuello quando ele deixar o comando da Saúde. Entre as opções está sua nomeação para um novo ministério. Folhapress