A semana que começou no Palácio do Planalto ainda com a ressaca do depoimento do deputado Luis Miranda (DEM-DF) à CPI da Covid terminou com a abertura de dois inquéritos –um para investigar atos antidemocráticos e outro para apurar suposto crime de prevaricação no caso Covaxin. Entre esses dois pontos, em entrevista à Folha na terça-feira (29), Luiz Paulo Dominguetti Pereira, que se apresenta como vendedor de vacinas, afirmou que recebeu pedido de propina de US$ 1 por dose em troca de fechar contrato com o Ministério da Saúde. Disse que o então diretor de LogÃstica do ministério, Roberto Ferreira Dias, cobrou a propina em jantar em BrasÃlia no dia 25 de fevereiro. Dias foi exonerado após a entrevista. O balanço de assessores do Planalto é que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) chega ao momento mais crÃtico de seu governo atacado por todos os lados, com sua autoconcedida bandeira anticorrupção chamuscada, sem uma estratégia a seguir e, consequentemente, carente de um discurso que o coloque em uma posição de segurança. Ao longo dos últimos dias, o mandatário foi do silêncio –chegou até a evitar seus apoiadores no Palácio da Alvorada por dois dias– à verborragia de costume para tentar mobilizar a base mais radical. Folhapress.
Comentários
1 - Pedro Arnaldo de Santana em 05/07/2021 às 13:05 disse:
Quero ver este pior presidente de todos os tempos, se sair dessa. Se sair, para se reeleger vai ser difÃcil, pois a cada denuncia que surge, vai caindo nas pesquisas. Fora Bozo.
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