Com mais 610 óbitos nesta quarta-feira (14), a Argentina ultrapassou a marca de 100 mil mortos por Covid, em meio a uma tentativa de acelerar a vacinação a partir da combinação de imunizantes e ao temor diante da variante delta -identificada em ao menos 15 pessoas que chegaram do exterior. Os testes para a combinação de fármacos de diferentes laboratórios começou na segunda (13), com mais de 4.000 voluntários. A ideia é vacinar aqueles que receberam, na primeira dose, o imunizante Sputink V. O laboratório russo Gamaleya, que fechou contrato de 10 milhões de vacinas com o governo argentino, afirmou não ter capacidade industrial para cumprir o acordo a tempo, devido ao agravamento da pandemia na Rússia. Assim, mais de 6 milhões de argentinos que receberam a primeira dose da Sputnik V correm o risco de ultrapassar o teto de 3 meses, considerado o intervalo máximo entre a primeira e a segunda aplicação, sem que sejam completamente imunizados. Trezentos mil já estouraram esse prazo. Folhapress.