As oposições a Jair Bolsonaro à esquerda e à direita convergem no discurso de que é preciso dar uma resposta também nas ruas ao ato de raiz golpista insuflado pelo presidente para este 7 de Setembro, mas, fragmentadas por interesses ligados à s eleições de 2022, travam na falta de uma reação unificada. Com a contaminação, manifestações contrárias ao governo tendem a manter como pano de fundo o apoio ou rejeição a pré-candidatos à Presidência. Oficialmente, lÃderes de movimentos e de partidos por trás das convocações falam que as pautas não se misturam, mas nos bastidores as resistências são muitas. Bolsonaro e aliados têm se esmerado nos chamados para os atos do Dia da Independência, na próxima terça-feira, e buscam reunir multidões para embasar a retórica de amplo apoio popular. Pesquisa Datafolha de julho mostrou recorde na reprovação do presidente, rejeitado por 51% dos brasileiros. O evento bolsonarista ocorre em meio a uma série de reveses para o governo, com reações de outros Poderes à s ameaças autoritárias disparadas pelo Executivo, desembarque de setores do empresariado e do mercado, estagnação de pautas no Congresso e horizonte econômico negativo. Folhapress.