Com venda proibida cigarro eletrônico é sensação entre os jovens e acende alerta
Nas ruas, portas de escola, bares, tabacarias e festas, eles deixam uma fumaça branca e densa, com cheiro que nada lembra os cigarros comuns. No boca a boca, recebem diversos nomes: vape e pod são os mais comuns. Com venda proibida no Brasil, especialistas alertam para complicações cardiovasculares e pulmonares dos cigarros eletrônicos. Consumidos por jovens, podem ser porta de entrada para o tabagismo e colocar em xeque avanços no combate à dependência quÃmica da nicotina. Os dispositivos têm tecnologia simples. Uma bateria permite esquentar o lÃquido que, em geral, é uma mistura de água, aromatizante alimentar, nicotina, propilenoglicol e glicerina vegetal. Eles aquecem a nicotina em vez da combustão dos cigarros comuns. Na fumaça do tradicional, há alcatrão, que contém produtos quÃmicos potencialmente cancerÃgenos, e monóxido de carbono, que aumenta a chance de enfarte e dificulta o transporte de oxigênio das células. O aerossol do dispositivo pode conter substâncias nocivas, alertam os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC). Destacam, também, que é difÃcil saber quais substâncias o produto contém. Por vezes, no lugar da nicotina, o aparelho é usado para vaporizar outras drogas, como maconha. Alguns, ditos livres de nicotina, apresentaram a substância em análises. Com informação do Site NotÃciasAoMinuto.