Um grupo de investigadores belgas e norte-americanos, com ligações ao laboratório GSK, sugere que o risco de zona ou herpes-zóster é superior em doentes com mais de 50 anos que estiveram infetados com Covid-19, revela um estudo publicado na plataforma Open Forum Infectous Diseases. O herpes-zóster é uma doença infeciosa que só se manifesta em pessoas que já tenham tido varicela, sobretudo mais velhas, ainda que também possa afetar crianças. O vÃrus da varicela fica adormecido e é reativado. Segundo os autores do estudo, doentes recuperados da Covid-19 com mais de 50 anos tem 15% mais hipóteses de desenvolver herpes-zóster nos seis meses após a infecção provocada pelo coronavÃrus. Caso o doente tenha estado internado, o risco sobe para 21%. "Os sintomas começam com dor intensa e alguns dias depois aparecem manchas vermelhas, que evoluem para vesÃculas e posteriormente crostas. As vesÃculas (bolhas) aparecem sobre uma área vermelha numa espécie de faixa", pode ler-se no portal do SNS24. Eis os sintomas a que deve estar atento: Sensação de calor; Comichão (menos relevante do que a varicela); Hipo ou hipersensibilidade cutânea; Dormência ou formigueiro nas zonas afetadas; Febre e calafrios; Dor de cabeça; Dor; Desconforto abdominal.