Criminosos estão utilizando dados de vÃtimas de sequestro para abrir contas em bancos digitais, que depois são usadas para receber, via Pix, o dinheiro de outras pessoas alvos do mesmo tipo de crime. Com isso, a vÃtima acaba se tornando sem saber uma espécie de laranja dos criminosos, alerta a Divisão Antissequestro da PolÃcia Civil de São Paulo. As contas são criadas enquanto as vÃtimas estão sob poder das quadrilhas, o que pode durar de algumas horas até alguns dias. Nesse perÃodo, primeiro os criminosos limpam as contas da pessoa, transferindo via Pix o dinheiro. Depois, eles criam essas contas digitais no nome da vÃtima usando outros celulares e sem que ela saiba. Estas então são usadas para receber o dinheiro de outros sequestros. Além disso, os criminosos também pegam empréstimos na nova conta e depois transferem o dinheiro. A tática é usada para dificultar a investigação da polÃcia, já que fica mais difÃcil rastrear os pagamentos, e acontece após uma alta deste tipo de crime na cidade. Folhapress.