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É difícil ter dimensão de vítimas até estar no conflito, diz enfermeiro na Ucrânia
Cidadão ítalo-ucraniano, o enfermeiro Artur Struminski decidiu voltar a viver na Ucrânia, após anos na Itália, em 23 de fevereiro de 2022. Um dia antes de a Rússia invadir o país. Em Brodi, pequena cidade na região de Lviv, próximo à fronteira com a Polônia, ele ouviu, às 4h da manhã, os primeiros jatos. Na sequência, chegaram relatos de ataques a Kiev e Odessa. "Às 7h, nossa cidade era alvo de mísseis", diz. Ele conta que reuniu mãe, avó, tia e sobrinha e as levou direto à fronteira polonesa, onde milhares de pessoas se aglomeravam, e tiveram que esperar a pé, no frio, por mais de 30 horas. A família foi embora, mas ele, cidadão ucraniano em idade militar, não pôde deixar o país. Com experiência em conflitos humanitários, Struminski conta que se alistou para trabalhar com a organização Médico Sem Fronteiras e foi colocado como enfermeiro em um trem adaptado com uma UTI que, ao mesmo tempo em que retirava civis de zonas de conflitos, tratava pacientes feridos. "É difícil imaginar quantos civis foram vítimas deste conflito. Até você parar em um conflito armado, você não imagina quantas vítimas ele cria. Mas, viagem a viagem, você vê todas essas pessoas com ferimentos de explosões, ossos quebrados, amputações. E aí você começa a ter uma ideia da escala do sofrimento que atinge essas pessoas", diz o enfermeiro. Folhapress. 


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