Discutido desde 2013 e aprovado em 2018, o novo sistema de autorização de entrada para turistas nos paÃses da União Europeia (UE), chamado de Sistema de Informação e Autorização de Viagens Europeu (Etias, na sigla em inglês), passaria a valer em 2021. Após vários adiamentos, a data prevista passou de maio para novembro de 2023. Pessoas de ao menos 60 paÃses, incluindo o Brasil, deverão solicitar a autorização eletrônica para entrada nos paÃses do chamado Espaço Schengen. Mas nem todos os paÃses que fazem parte do bloco assinaram o acordo, mantendo as mesmas regras, por enquanto, para recebimento de viajantes. O Etias será exigido para quem viajar a turismo - com permanência de até 90 dias em um perÃodo de 180 dias. Ou seja, depois de retornar ao paÃs de origem, será preciso um intervalo de ao menos 90 dias para voltar à Europa. Vale lembrar que paÃses nos quais é exigido o visto de entrada não terão acesso ao formulário eletrônico. No caso do Brasil, por exemplo, só quem pretende viajar para trabalhar ou estudar deverá providenciar um visto especÃfico para cada situação. Segundo a União Europeia, o Etias não se trata de um visto. A autorização poderá ser pedida online e a maioria deve ser concedida imediatamente, devendo ser renovada a cada três anos. Caso o passaporte expire, será preciso renová-la. O objetivo da medida é reforçar a segurança do bloco ao verificar informações relevantes de turistas de paÃses isentos de visto para entrada na União Europeia antes que a viagem seja feita. Atualmente, os turistas têm apenas de passar por um controle de fronteira. O agente da imigração decide se dá ou não a autorização de entrada ao verificar a documentação apresentada. O tempo de preenchimento será de, no máximo, dez minutos. Conforme o Parlamento Europeu, os pedidos serão processados automaticamente. Caso o sistema identifique um problema, os dados serão verificados manualmente e a decisão deve ser tomada em até quatro semanas. Em caso de recusa, ela deverá ser justificada e o requerente terá o direito de recorrer da decisão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.