O termo “profilaxia” é utilizado para denominar medidas utilizadas na prevenção ou atenuação de doenças. No caso do HIV, existe a Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) e Profilaxia Pós-Exposição (PeP) ao vírus. A Prefeitura do Recife oferta ambas em cinco diferentes unidades de atendimento da Rede Municipal de Saúde. É no ambulatório LGBT Patrícia Gomes, na Policlínica Lessa de Andrade, na Madalena, e no Serviço de Atenção Especializada (SAE) na Policlínica Gouvêia de Barros, na Boa Vista, que a PrEP é oferecida a homens gays, homens que fazem sexo com homens (HSH), profissionais do sexo, casais sorodiferentes e pessoas transexuais e travestis. Esse tipo de profilaxia consiste no uso preventivo de medicamentos antirretrovirais, antes da exposição sexual ao vírus, para reduzir a probabilidade de infecção. Esse protocolo clínico faz parte do Sistema Único de Saúde (SUS) com o objetivo de evitar infecções pelo vírus HIV, pelas hepatites virais e outras Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs). Já a Profilaxia Pós-Exposição (PeP) é ofertada em casos de violência sexual, relações sexuais sem camisinha ou em caso de acidente com o uso do preservativo (rompimento ou saída) durante ato sexual, casos de acidentes com materiais perfuro cortantes ou contato direto com material biológico infectado. No Recife, as Policlínicas Barros Lima, em Casa Amarela, Agamenon Magalhães, em Afogados, e Arnaldo Marques, no Ibura, oferecem a PeP, que deve ser iniciada preferencialmente nas primeiras duas horas após a exposição, e no máximo em até 72 horas. Tanto para a PrEP quanto para PeP, os profissionais de saúde da rede municipal costumam receber atualizações sobre o manejo clínico para as profilaxias e outras ISTs. Além disso, formações de sensibilização em sexualidade, gênero e saúde da população LGBT também são realizadas com o objetivo de combater o preconceito e promover uma saúde livre de discriminação. Foto: Ikamahã. Secretaria de Saúde do Recife.