Mais de um terço dos 234 caminhões que se dirigiram a BrasÃlia para atos antidemocráticos em frente ao QG do Exército após o resultado do segundo turno das eleições de 2022 pertence a empresários que doaram R$ 1,3 milhão para a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL). Eles são donos de 87 veÃculos investigados pelos bloqueios e manifestações. É o que mostra um levantamento do Estadão com base em documentos da PolÃcia Civil do Distrito Federal e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A maior parte dos integrantes desta lista teve suas contas bloqueadas por ordem do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal. A suspeita é de que eles sejam financiadores de atos considerados ilegais nas estradas, retomados nesta sexta-feira, 18, após a liberação completa de bloqueios e interdições anunciada pela PolÃcia Rodoviária Federal no último dia 9. Campeã em número de caminhões presentes nos atos da capital federal e de integrantes do clã investigados pelo Supremo, a famÃlia Bedin, tradicional do agronegócio de soja em Sorriso, em Mato Grosso, doou R$ 160 mil ao presidente, em repasses à campanha feitos por Sérgio e Luciano Bedin. Nos protestos monitorados em BrasÃlia, 15 caminhões pertenciam aos Bedin. Fonte: Folhapress.