Para marcar o Dia Mundial da Criança, celebrado em 20 de novembro, a Secretaria de Saúde do Recife reforça a importância dos estímulos corretos para o bom desenvolvimento infantil. Este tem sido um assunto muito trabalhado nos Espaços do Programa Mãe Coruja Recife, que, através de ações e orientações, têm contribuído para o crescimento saudável do ponto de vista físico, social e afetivo das meninas e meninos acompanhados pela iniciativa. Desde 2021, o Programa Mãe Coruja Recife (PMCR) vem intensificando o acompanhamento das crianças cadastradas a partir do treinamento dos profissionais em Vigilância dos Marcos do Desenvolvimento Infantil. As equipes passaram a avaliar e registar esses marcos na Caderneta da Criança, sempre em conjunto com a mãe ou o cuidador da criança. Através disso, tem sido possível desenvolver ações de promoção à saúde, proteção, detecção precoce, e dar encaminhamentos para atendimento e reabilitação de alterações que possam repercutir em sua vida futura. Os Marcos do Desenvolvimento Infantil são um conjunto de comportamentos esperados para cada fase na Primeira Infância, que vai de zero a seis anos. A partir das informações referentes a cada faixa etária, é possível identificar quando há atraso ou dificuldade da criança desenvolver alguma daquelas habilidades, respeitando-se, evidentemente, a individualidade de cada uma. As crianças acompanhadas pelo Programa devem ir aos Espaços do PMCR mensalmente no primeiro ano de vida; a cada três meses no segundo ano de vida; e, depois disso, anualmente até os 6 anos de idade, quando ela sai da Primeira Infância. Nesses encontros, os profissionais do Mãe Coruja conseguem analisar o desenvolvimento da criança e orientar os pais ou cuidadores sobre como fazer cada estímulo e brincadeira corretamente, e, se necessário, providenciar os encaminhamentos para cada demanda específica. Tudo isso fica registrado na Caderneta da Criança do Ministério da Saúde, que é entregue aos responsáveis, após o nascimento. No documento, também são descritos os comportamentos esperados para cada fase, facilitando o entendimento da família. “No auge da pandemia, em 2020, quando essas crianças ficaram muito reclusas em casa, observamos que algumas delas apresentavam atraso no desenvolvimento. Muito disso se deu pela falta do estímulo correto para potencializar o máximo do desenvolvimento dessas crianças em cada faixa etária”, destaca a coordenadora do Programa Mãe Coruja Recife, Cláudia Soares. Diariamente, as equipes do Mãe Coruja conseguem acompanhar a evolução de cada menino e menina. A gestora conta que já recebeu relatos de mães que perceberam os avanços dos filhos após receberem as corretas orientações. “Muitas delas nos mandavam vídeos mostrando a evolução. Uma criança que não estava levantando a cabeça porque passava o tempo todo dentro do carrinho, por exemplo, passou a fazer o movimento depois que a mãe foi orientada a colocar o bebê no chão e fazer alguns exercícios específicos, e a criança rapidamente conseguiu atingir aquela etapa do desenvolvimento”, ressalta Soares. Foto: Ikamahã. Secretaria de Saúde do Recife.