ArÃ¡bia Saudita diz que a regiÃ£o reagirÃ¡ se IrÃ£ desenvolver arma nuclear

Acredito verdadeiramente que, se o IrÃ£ obtiver uma arma nuclear funcional, todas as apostas estarÃ£o fechadas", disse o chefe da diplomacia saudita durante a ConferÃªncia de PolÃtica Mundial em Abu Dhabi, nos Emirados Ãrabes Unidos. Segundo Bin Farhan, a regiÃ£o Ã© "um espaÃ§o muito perigoso", uma vez que "se tem observado uma atividade significativa do IrÃ£" em relaÃ§Ã£o ao enriquecimento de urÃ¢nio e Ã possibilidade de desenvolver armas nucleares. "E, claro, os estados regionais nÃ£o vÃ£o querer estar expostos a tal ameaÃ§a sem reagir. Podemos esperar que os estados regionais, sem dÃºvida, procurem garantir a sua prÃ³pria seguranÃ§a", referiu o ministro. Bin Farhan salientou tambÃ©m as crescentes tensÃµes polÃticas e econÃ´micas entre os Estados Unidos da AmÃ©rica e a China, as duas potÃªncias mundiais, e assegurou que "a polarizaÃ§Ã£o Ã© a Ãºltima coisa necessÃ¡ria neste momento ``.JÃ¡ estamos vendo uma forte pressÃ£o sobre a economia global (...) mas a polarizaÃ§Ã£o nÃ£o Ã© forma de resolver isso, Ã© sÃ³ a forma de exacerbar. Precisamos construir pontes", afirmou Bin Farhan, cujo paÃs manteve boas relaÃ§Ãµes com as duas potÃªncias, mas que recentemente se tem aproximado mais da China. Desta forma, o ministro recordou que a ArÃ¡bia Saudita se converteu este ano na 15.Âª maior economia do mundo e a que estÃ¡ a crescer mais rÃ¡pido, reivindicando o papel da Riade [capital da ArÃ¡bia Saudita] e do Conselho de CooperaÃ§Ã£o do Golfo como "uma ponte entre o oriente e ocidente" para "abordar todos os desafios que enfrentamos". Sobre a Ãºltima decisÃ£o da OPEP+ [OrganizaÃ§Ã£o dos PaÃses Exportadores de PetrÃ³leo], de reduzir o bombeamento de petrÃ³leo, o ministro saudita afirmou que foi uma medida "completamente justificada", uma vez que "o petrÃ³leo se manteve relativamente estÃ¡vel em comparaÃ§Ã£o com as demais fontes de energia, incluindo a renovÃ¡vel". "O preÃ§o tem de ser justo para os consumidores e os fornecedores porque sem um preÃ§o justo os fornecedores vÃ£o parar de investir", assegurou. Com informaÃ§Ãµes do Site NotÃciasAoMinuto. "