Pouco mais de um mês após a tentativa de golpe em BrasÃlia, militantes de direita e apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltaram a se organizar em grupos de WhatsApp. Esvaziado logo depois das prisões de vândalos que invadiram as sedes dos três Poderes, em 8 de janeiro, o movimento ressurgiu com estratégia atualizada. Agora, supergrupos foram criados, cada um com alcance de 5 mil integrantes. Nas mensagens, apoiadores de Bolsonaro divulgam mobilizações para protestos que revivem pautas antigas - como voto impresso e desconfiança das urnas. Mas há também um novo movimento em curso: a cobrança de ações em defesa dos presos após as invasões do Palácio do Planalto, do Congresso e do Supremo Tribunal Federal (STF). Os argumentos disseminados nas redes sociais já começaram a ser reproduzidos em discursos de deputados na Câmara. Levantamento feito pelo Laboratório de Pesquisa em Comunicação, Culturas PolÃticas e Economia da Colaboração da Universidade Federal Fluminense (Colab/UFF), a pedido do Estadão, mostra que os disparos de mensagens voltaram a ganhar força em fevereiro. O Comunidades, recurso lançado pelo WhatsApp, pode explicar o crescimento. A atualização criou uma espécie de "supergrupo", que tem potencial para agregar vários grupos em um único espaço.
Comentários
1 - Socorro Santos em 22/02/2023 Ã s 12:16 disse:
Não vão conseguir, vai ficar todos presos e em breve todo este grupo desaparecerão.
2 - Pedro Antônio Neto em 22/02/2023 às 12:17 disse:
Dando, é que esses vândalos não desistem nunca. Moraes vai mandar prender um por um. Quem viver, verá.
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