e como prometido o texto leiam menina reflitam sera mesmo que vale a pena
não sair pra praia,clube, ou piscina por causa delas. ESTRIAS.
sentada no chão da minha casa, de short, e olhei o meu joelho. “O que é
isso? Mãe, o que é isso? Não é possível que sejam estrias!”
Sim, eram
estrias. Sim, no joelho. Daí você pode imaginar como não estavam a
cintura, o quadril, as coxas. Eu tinha 13 anos e estava coberta de
listras brancas. Não é exagero. Aquilo que até então eu nem sabia que
existia (minha mãe quase não tem e eu nunca tinha prestado atenção das
estrias do corpo das outras mulheres na praia) virou o maior trauma da
minha adolescência (tanto que foi o tema do primeiro post desse blog!).
Fiz tudo que me indicaram. Cremes, massagens, reza braba. Não
adiantou muita coisa: elas resistiram, impassíveis. O que mudou foram os
meus olhos. Juro que me acostumei tanto à idéia que hoje me olho no
espelho e nem as vejo. Elas continuam aí, mas agora são invisíveis!
É incrível. Quando a gente não dá importância a um problema, parece
que ele não existe. Pode até ser que os outros reparem, mas dificilmente
alguém vai ter coragem de chegar em você e falar: “nossa, quanta
estria!”. Então parece que elas não estão lá.
Pena que eu não conseguia pensar assim quando eu era adolescente, que
tinha o maior corpaço e morria de vergonha de colocar um biquíni. Quem
sabe você não tem mais sorte e começa a jogar o jogo das estrias
invisíveis mais cedo. Te garanto, não existe tratamento melhor!
texto escrito por : MARINA BESSA. reflitam menina e comentem taa!