SOLID�O...ESTAR S�...
SOLID�O...ESTAR S�...
� tardinha, o sol beija a �gua do rio, que penetra da terra com um harmonioso barulhinho. No correr das �guas, surge uma folhinha verde e solit�ria.
Pensei na minha vida, eu sou igual � folha agitada violentamente pelas tempestades da vida; pensei na dor que corta e dilacera a gente, nas decep��es, nas desilus�es que nos matam pouco a pouco.
Tudo � triste perto e dentro de mim. Eu sinto vontade de chorar, enquanto contemplo as �guas serenas e l�mpidas do rio. O sil�ncio e a Natureza n�o me falam sen�o de tristezas... O canto dos passarinhos, nesse final de tarde, parece at� desentoado; as rosas no jardim perderam a cor viva e graciosa, e eu ali de cabe�a baixa, com o rosto banhado em l�grimas, via a minha triste imagem refletida nas �guas silenciosas do rio.
Os olhos dos homens nada me comunicam. Todos est�o ocupados, sofrendo as lutas da vida, eles n�o t�m tempo para olhar para ningu�m... N�o sei bem porque estou triste, mas sinto que algo na minha vida n�o funciona. O corpo vive a sua fraqueza e o esp�rito a sua crise, talvez um pren�ncio de noite e, quem sabe, esperan�as de um novo dia cheio de luz.
J� se foi o tempo em que eu era crian�a e tinha direito a sonhar e construir meus castelos... Cresci, constru� minha vida, tornei-me adulta e perdi a inoc�ncia do sorriso de crian�a... perdi a simplicidade, a paz...
Neste momento, como eu gostaria de poder parar o rel�gio do tempo, e viver com a alegria de poder gritar a felicidade que brota em n�s quando somos crian�as, ou de chorar sem envergonhar-me, quando algu�m me magoa ou zomba de mim! Como eu gostaria de bater os p�s no ch�o rebelando-me �s contrariedades da vida; de poder xingar, brigar, com aquela simplicidade de menina moleca, que n�o quer comer e faz birra; de poder brincar e dormir tranq�ila sem pensar em nada, sem obriga��es, sem as responsabilidades que os adultos t�m?
Eu n�o queria que morresse em mim a crian�a que sabe maravilhar-se e, ao mesmo tempo, ressente-se com tudo.
Como eu gostaria que o meu sorriso sincero de felicidade n�o fosse apagado pela seriedade dos adultos! Em algumas vezes, quando ningu�m me v�, volto a ser crian�a, venho para a beira do rio e come�o a sonhar, a cantar as m�sicas de rodinha, a planejar como ser� o meu pr�ncipe encantado...Aquela crian�a que encontra a sua verdadeira felicidade em olhar o pequeno presente que tanto desejava, no anivers�rio ou no Natal!...
Mas, enfim, embora eu me recuse a aceitar que o tempo passou e me roubou os anos, a crian�a que n�o queria crescer deixou em mim, apenas tristeza, solid�o, dor, saudade, e a imensa vontade de recome�ar toda a minha vida!....
ARNEYDE T. MARCHESCHI
VITORIA.E.E.SANTO
05.08.1991 - 17:00 hs
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Em Busca da Felicidade

Deus te fez como esta borboleta:
Livre pra voar!
Em busca dos seus objetivos.
Faça seu próprio caminho buscado sempre a felicidade,
pois ser feliz e ter o universo como caminho,
a paz como abrigo,
a dificuldade como estimulo,
a dor como advertencia.
Ser feliz deixa Deus ser o autor da sua Historia.

Beijinhos