À tarde, o cavalinho branco
Está muito cansado:
Mas há um pedacinho do campo
Onde é sempre feriado.
O cavalo sacode a crina
Loura e comprida
E nas verdes ervas atira
Sua branca vida.
Seu relincho estremece as raízes
E ele ensina aos ventos
A alegria de sentir livres
Seus movimentos.
Trabalhou todo o dia, tanto
Desde a madrugada!
Descansa entre as flores
Cavalinho branco de crina dourada
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