A Dança das Flores
Flor do jardim, flor que deveria
Ser da primavera, mas que preferiu
Enganar as estações leve flor carregada
Pelo vento e nele desliza
Como que em delicada dança,
Flor que teve por par a brisa.
Brisa que acalmou o vento,
Do som que se escondia no silêncio,
dos segredos que, embora ditos,
somente foram ouvidos
pelos que tinham ouvidos de ouvir,
pois que escutavam com a alma,
pois que conheciam os caminhos do coração.
Flor que é delicadeza no botão,
e esplendor no seu momento mágico.
Flor que decora o circo da vida,
onde os pecados convivem com as virtudes,
Onde o perdão os liberta e os transforma
Em sementes renovadas