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MEUS TRABALHINHOS DE MONTAGEM GIFS!
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* MIRELE JORNALISTA *
Dia 12 de outubro – Dia das Crianças
NESTE DIAS ESTAREI CONTANDO HISTÓRINHAS
E POSTANDO FITINHAS PARA HOMENAGEAR AS
CRIANÇAS...ANJOS DE DEUS
O dia em que Lelê virou múmia
Na semana passada, a minha professora de história, a dona Clotilde, mandou a gente pesquisar sobre os egípcios.
Mas aí aconteceu o seguinte: Eu deixei para fazer a pesquisa no fim de semana, só que deu preguiça e eu deixei para segunda; só que na segunda eu fiquei muito ocupado brincando de carrinho e deixei para terça; só que na terça eu estava meio esquecido e só lembrei na quarta; só que na quarta eu tinha muita lição de casa e deixei para quinta; só que na quinta o meu amigo Gabriel veio aqui em casa e aí eu deixei para sexta, só que sexta era o dia entregar a pesquisa, e eu só lembrei quando já estava no carro da minha mãe, indo para a escola.
Aí eu torci para o carro estar sem gasolina que nem na semana passada, quando a gente parou para abastecer num posto e uma frentista chamada Maia me ensinou uma porção de coisas sobre os maias (eles têm esse nome mas não são parentes dela).
Então eu falei para minha mãe: “A gente não vai encher o tanque naquele posto?”
“Não. O tanque está cheio”, a minha mãe respondeu:
Aí eu pensei: “Caramba! Vou tirar zero!”
Mas então eu tive uma idéia e disse: “Mãe, eu queria fazer xixi, dá para parar naquele posto?”
“Não dá, hoje eu estou com pressa.”
Então eu abri o porta-luvas e disse: “Tudo bem, eu faço aqui”. Mas aí ela gritou: “Não! A gente dá uma paradinha.” E aí a gente parou no posto.
Então eu fui até o banheiro do posto e chamei a Maia com o dedo.
Ela chegou com um monte de folhas de papel higiênico na mão e disse: “Pronto, toma.”
Eu peguei o papel e falei: “Não, eu não preciso disso. Eu quero é saber alguma coisa sobre os egípcios.”
“Sobre os egícpcios?”
“Você não sabe umas coisas sobre eles? O seu pai não era professor de história?”
“Bom”, disse a Maia, “eu sei que eles foram o povo mais desenvolvido do mundo antigo e fizeram muitas pirâmides.”
“Isso é pouco. Assim eu vou tirar só dois.”
“Deixa eu ver... Eu também sei que a sociedade deles se formou uns três mil anos antes de Cristo, em torno de um grande rio chamado Nilo. Quando chovia, esse rio transbordava e, depois, quando ele voltava ao tamanho natural, a terra já tinha ficado cheia de matéria orgânica. Isso fazia o solo ficar fértil, e aí era só plantar. As coisas cresciam que era uma beleza.”
“Então eles eram ricos?”
“Muito. Foi por isso que eles puderam fazer construções como as pirâmides.”
“E o que que tinha dentro delas?”
“As pirâmides eram túmulos para os reis deles, os faraós. Quando os faraós morriam, eles eram colocados ali dentro. Lá também tinha comida, objetos, mapas, moedas e muitas obras de arte. Tudo para o faraó.”
“Mas pra que isso tudo se o faraó estava morto?”
(As múmias ficavam dentro desses caixões. Tem coisa escrita dentro deles.)
“É que os egípcios acreditavam em vida depois da morte. Eles achavam que iam se encontrar com um deus chamado Osíris, que punha o coração das pessoas numa balança e pesava. Se a pessoa tivesse o coração pesado, cheio de más ações, ele a mandava para um lugar feio. Se tivesse o coração leve, ele mandava para um lugar bonito chamado Iaru.”
“Esse tal de Osíris era o deus deles?”
“Ah, eles tinham um monte de deuses! Tinha Hórus, que era o deus do céu; Rá, que era o deus do sol; Chu, que era o deus da luz; Anúbis, que era o deus do submundo...”
“Anúbis é um nome legal. Eu queria me chamar Lelúbis.”
“Lelúbis? Aí você ia ser o deus do mensalão!” E depois ela riu um monte. Acho que essa é uma piada de gente grande, porque eu não entendi nada.
(Esse é o tal de Anúbis)
Depois que parou de rir, a Maia falou:
“Ah, tem mais uma coisa legal! É que antes de colocar os faraós nas pirâmides, os sacerdotes passavam uma substância no corpo deles e os enrolavam com umas tiras. Era assim que eles viravam múmias.”
Eu estava pensando que devia ser bacana ser múmia (é que aí, se eu me machucasse, já ia ter um monte de esparadrapo) quando a minha mãe buzinou. Então eu disse “Obrigado e tchau” para a Maia e voltei para o carro.
“Que xixi demorado!”, a minha mãe falou. Eu não respondi nada. Fiquei quieto que nem uma múmia.
Depois ela me deixou na escola e eu entrei na classe.
Então a dona Clotilde disse: “Bom, como na semana passada o Lelê foi muito bem, eu vou deixar ele falar primeiro hoje.”
Então eu fiquei de pé e falei tudo o que a Maia tinha falado para mim. Das pirâmides, das múmias, da balança do coração e daquele monte de deuses. A professora ficou o maior impressionada e perguntou para mim: “Poxa, Lelê, como é que você sabe tanto sobre os egípcios?”
Eu não queria dizer que tinha aprendido tudo num posto de gasolina, porque o legal é a gente dizer que a gente pesquisou na biblioteca. A sorte é que eu lembrei do papel higiênico que a Maia tinha me dado no posto. Então eu tirei ele do bolso, enrolei na cabeça e falei:
“Eu sei isso tudo porque eu sou uma múmia.”
E aí botei os braços para a frente e saí andando pela classe fazendo “Buuuuuu!”
♥ Cecília Meireles ♥
♥ O Menino Azul ♥
O menino quer um burrinho
para passear.
Um burrinho manso,
que não corra nem pule,
mas que saiba conversar.
O menino quer um burrinho
que saiba dizer
o nome dos rios,
das montanhas, das flores,
— de tudo o que aparecer.
O menino quer um burrinho
que saiba inventar histórias bonitas
com pessoas e bichos
e com barquinhos no mar.
E os dois sairão pelo mundo
que é como um jardim
apenas mais largo
e talvez mais comprido
e que não tenha fim.
(Quem souber de um burrinho desses,
pode escrever
para a Ruas das Casas,
Número das Portas,
ao Menino Azul que não sabe ler.)!!!♥
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♥.♥ BEIJINHO COR DE PINK TIA MIRELE ♥.♥
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