a musa que me inspira
que viaja em meus pensamentos
e alimenta com a pele crua
nua, desfilas pelo quarto
despe-te das poucas roupas
mínimas, ínfimas...
Tua calcinha de rendas
laços enfeites que alucinam-me
criam infinitas fantasias
Deleito-me com as curvas
com as saliências do teu corpo
que despido se aninha...
deita sobre o meu
encaixa teus lábios nos meus
coração com coração
que ritmados pulsam
aceleram alucinados
num cavalgar até a noite
a madrugada aflorar-nos
sussurros, gemidos...
palavras intensas vertem
escorrem da tua boca de fêmea
e assim, desvendo-te
diante das tuas coxas abertas
em nosso instante de plena felicidade!
(Fouquet, 3 de fevereiro de 2012)