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Poesia; Vilanella
Cantão as auës sob o céo d’outomno,
E em mágoa sigo o fado que me guia;
De mi me fujo, e já não tenho dono.

Qual náufrago sem porto, á dor me entôno,
Que Tethys rouba a paz que em mi jazia;
Cantão as auës sob o céo d’outomno.

No peito arde saudade em tardo somno,
E o vento turba a noite que me esfria;
De mi me fujo, e já não tenho dono.

Do firmam?to em vão busco o conho,
Que a estrella mente, e a sombra me seguia;
Cantão as auës sob o céo d’outomno.

Ó fado cruel, que em pranto me componho,
Mostrando ao mundo a dor que me desfia;
De mi me fujo, e já não tenho dono.

Em pó me torno, em cinza, em desabono,
Que só nos céos descanço se faria;
Cantão as auës sob o céo d’outomno,
De mi me fujo, e já não tenho dono.


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