É meu olhar que vaga perdido
Embasado, úmido e aflito
Buscando a presença na ausência
Através das janelas dos meus sonhos
Em enfática e constante espera.
Minhas manhãs, outrora ensolaradas,
São hoje lapidadas
Pela esperança do nosso amanhã.
Minhas noites, quiçá trevas e escuridão
Hora, fecundas em aquarela, estão
Forjadas pela mais bela tradução, do nosso amor!
©Siomara Reis Teixeira