Mágoa
Tânia Ailene
Uma pressão no peito
Um apreciar de melancolia
A vida que paralisada
Abrindo lacuna para saudade...
Onde a passagem é de pedra
Meus pés descalços sangram
O vento urge,
O céu de neblina chora...
Meu coração sem palpitação
Decorrem os dias e noite mortificados
Na dor da rebeldia.
Que vida!?
Se assim foi que a mágoa
Retentora me dominou...
Contemplando a imagem refletida no espelho
Vejo um corpo
Lastimando saudade...
22/07/2010
Tânia Ailene
Rio de Janeiro
Publicado no Recanto das Letras
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