Sangra Coração
Tânia Ailene
Em um momento quando o chão se abre
Descubro que sonhei sozinha
Quis tanto que não enxerguei
Era eu a devotada
Fui cúmplice, fui mulher...
De repente fico inerte
Com um sentimento
Explodindo onde me perdi...
Tenho sonhos a concretizar
Ouço vozes do inconsciente
Grita alma desnuda
Onde versos de soslaio padecem
Ainda que seja um pôr do sol
Uma tarde vermelha nesse chão nosso
Aqui sangra um coração
A dor maltrata
Superar o irremediável
Violentar um querer...
Nesse momento vejo
O nós desaparecer
Um tanto de querer
Que um dia será lembrança
Hoje chora saudade!
20 de maio de 2014
Tânia Ailene
Rio de Janeiro