

Não fossem os teus olhos
a acariciar meu poema
como quem celebra, verdades despojadas
eu poemaria todos os dias pares
e em noites e ímpares altares
rimando métrica e emoção.
Mas não...
Tu vens, depois tens que me deixar
Eu ainda, presa dentro de ti;
tento fragmentar meu verso
sempre espera e inspiração...
Triste fato – se tudo é inerte aqui.
Quão necessária é a poesia em mim
tão selada...n"alma
mas nem assim te tira dessa letargia.
Quão inúteis são as minhas mãos assim
tão a(lge)madas...caladas
elas apenas se rendem à minha poesia.
Fosse os teus olhos mais compreensíveis
Aprenderia a ler as entrelinhas
(LUIZA VALLE)
a acariciar meu poema
como quem celebra, verdades despojadas
eu poemaria todos os dias pares
e em noites e ímpares altares
rimando métrica e emoção.
Mas não...
Tu vens, depois tens que me deixar
Eu ainda, presa dentro de ti;
tento fragmentar meu verso
sempre espera e inspiração...
Triste fato – se tudo é inerte aqui.
Quão necessária é a poesia em mim
tão selada...n"alma
mas nem assim te tira dessa letargia.
Quão inúteis são as minhas mãos assim
tão a(lge)madas...caladas
elas apenas se rendem à minha poesia.
Fosse os teus olhos mais compreensíveis
Aprenderia a ler as entrelinhas
(LUIZA VALLE)