Casaco solidão
A tarde desaba do cinza
De um céu cimento
Abrem-se círculos no tempo
E ventos de um outono morto
Seco em folhas gravetos.
Silenciosamente amarga
Uma fria praça ergue-se cidade
Nela habita um homem Elegante
Vestido em seu casaco solidão
MARKO ANDRADE