Amigos, tricolores ! A classificação épica para a final da Sul-Americana com duas vitórias sobre o Cerro Porteño, do Paraguai, foi importante para ratificar a condição do Fluminense no continente. Por dois anos seguidos conquistamos o direito de disputar as duas decisões dos principais campeonatos das Américas. Porém, o que ficou da série não foi bem o futebol, o fair-play. O time adversário, que não sabe ganhar e nem perder uma partida, não estava muito interessado em jogar, e sim em distribuir pedradas e porradas nos atletas do tricolor. Por isso, me arrisco a sugerir que os paraguaios sejam banidos do esporte. É uma pena que a Conmebol não vá punir esse bando, que ainda acha que vai vencer no grito, na base do sopapo, achando que é mais homem que todo mundo. Não é.
O início do jogo chegou a ser preocupante. O Flu, sonolento, não marcava direito e deixava o adversário chegar com perigo. O gol paraguaio não tardou a ocorrer, em um vacilo da defesa logo nos primeiros minutos da partida. Com um a zero no placar, o truculento Cerro Porteño recuou e passou a jogar no "desespero" do tricolor. O time tinha dificuldades em penetrar na defesa do Cerro e teve poucas oportunidades no primeiro tempo, a melhor com o lateral Mariano, uma das principais opções durante a partida. Infelizmente, para dificultar a tarefa, ainda perdemos o atacante Maicon, o garçom do Fred, com uma contusão muscular. Alan entrou em seu lugar, mas sem entrosamento ficou um pouco complicado.
No segundo tempo, na base da garra dos jogadores, o Fluminense espremeu o adversário em seu próprio campo e perdeu alguns gols daqueles chamados "imperdíveis". Fred não pode lamentar que escapou a chance de faturar o seu décimo-primeiro gol em onze jogos. Teve duas chances claras e não foi feliz. Na primeira chutou forte quase na pequena área quando o mais correto seria apenas tirar do goleiro. Na segunda, mais incrível ainda, cabeceou sozinho sobre a trave, já aos 44min do segundo tempo. Confesso que pensei que o jogo fosse para os pênaltis naquele momento. Entretanto, os deuses do futebol são justos. De tanto insistir, de tanto martelar, o tricolor fez dois gols nos acréscimos e garantiu a felicidade de 40 mil torcedores presentes. O primeiro em um bate-rebate na área, com conclusão certeira do zagueiro artilheiro Gum. O segundo, em uma bola esticada para Alan, que teve categoria e frieza para passar pelo desesperado goleiro e cutucar para o gol vazio.
Mais uma vez a torcida teve um papel fundamental, não deixando de incentivar os jogadores nem um minuto, mesmo atrás do placar. Absolutamente fantástica, comovente a atuação do tricolor na arquibancada. No fim, todos foram premiados com a vitória de virada, a sétima consecutiva. A invencibilidade está mantida, mas não é o mais importante. A batalha terminou de forma lamentável, com os covardes paraguaios demonstrando que não possuem o que a FIFA tanto apregoa: Fair Play. Fatos com este só ocorrem porque todos sabem que não vai haver qualquer tipo de punição, vai ser como se nada tivesse acontecido, como se fosse normal uma atitude dessas. Saudações tricolores!