Na América do Sul, a República Bolivariana da Venezuela teve a maior prevalência de subnutrição (22,9%), equivalente em números absolutos a 6,5 milhões de pessoas, seguida pelo Equador com 15,4% (2,7 milhões) e a BolÃvia com 13,9% (1,6 milhões)", mostrou o documento "Panorama da Segurança Alimentar e Nutricional da América Latina e CaraÃbas - 2022", divulgado na quarta-feira pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). Além da FAO, elaboraram o relatório a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), o Fundo Internacional de Desenvolvimento AgrÃcola (FIDA) e o Programa Mundial de Alimentos (PMA). "Na Colômbia, Paraguai, Peru e Suriname, a prevalência (de desnutrição) excedeu 8%. É válido destacar que o Brasil, um paÃs altamente povoado, teve uma das taxas mais baixas da região (4,1%), mas o maior número de pessoas subnutridas (8,6 milhões)", refere o relatório. O documento precisou que o indicador sobre prevalência da desnutrição "deriva de dados nacionais sobre o abastecimento alimentar, consumo de alimentos e as necessidades energéticas da população, tendo em conta caracterÃsticas demográficas como a idade, sexo e nÃveis de atividade fÃsica". "Este indicador foi desenhado para captar um estado de privação de energia com duração superior a um ano, sem refletir os efeitos efêmeros das crises temporárias ou a ingestão inadequada de nutrientes essenciais", sublinhou. "