APENAS VERSOS SOLTOS
Dedilho sua pele,
como a tocar um piano.
São toques suaves,
que enrijecem seus pelos,
arrepiam seu sexo,
esquentam sua alma.
Você não repele...
As bocas antes breves,
se enlouquecem em palavras sem nexo,
não existe calma...
Saem sussurros aos borbotões,
versos em profusões...
Mesmo estando a escrever,
não consigo prever,
o que quero de fato fazer...
Uma mão no papel,
outra no homem fiel,
a lhe provocar...
a lhe excitar...
São corpos ardentes,
que antes dormentes,
se perdem entre páginas escritas,
em posições perfeitas...
Do amor que se vive,
e que em versos narro,
apenas versos soltos...
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