A água do banho ouvia-se
no chuveiro, pela porta entreaberta;
as paredes embaciadas
escondiam o teu corpo nu,
deliciosamente esculpido ...
Aproximei-me, sentiste-me,
entrei, e, sem me fazer rogada,
as minhas mãos procuraram
o teu rosto malicioso,
a tua pele molhada ...
Toquei-te no peito
pertinho do coração, pulsando
em batidas mais aceleradas,
as tuas mãos no meu rabo
puxaram-me mais perto,
roubaste-me um beijo,
agarraste um dos meus seios,
fugi-te, quase sem jeito ...
De joelhos, acaricei-te, ensaboei-te,
lavei-o, provoquei-o,
vi-o crescer, deslumbrada ...
Alucinado, empurraste-me
fora do chuveiro.
- Agora sim, quero-te de joelhos!
Abre a boca, amor!
Senti-te tão duro, bem fundo,
na minha garganta, na minha língua,
brinquei, voltei a provocar ...
Furioso, viraste-me de costas,
exigiste-me de pernas bem abertas,
cuzinho espetado,
prendeste-me os braços
por cima da cabeça,
apenas com uma mão,
e abusaste, numa estocada dolorosa,
da minha carne ...
enquanto a tua outra mão
se vingava na minha vulva,
encharcada ...