Sim, hoje é meu aniversário e, antes que o dia acabe gostaria de agradecer sinceramente a todos aqueles que separaram um momento de suas vidas para deixar seu recado, desde o mais simples, direto e visceral “parabéns” até longos emails e cartas. Admito que sou um homem de sorte e me sinto profundamente enternecido, embora, admita, não ache que nascer é uma façanha pela qual eu deva levar o crédito; o mérito é de minha mãe — que me carregou por 7 meses — e de meu pai, que se divertiu (e fumou um cigarro) uma noite, 37 anos atrás.
Meu Deus… é mesmo, 37 anos, já! E não sinto como se ficasse mais velho, na verdade, quase nunca me toco que cheguei aos 37 (ou qualquer outra idade). Conhecem alguém que se esquece de quantos anos tem? Pois diversas vezes tive que fazer as contas.
Sou um homem de sorte porque continuo fascinado pelas mesmas coisas de quando era mais jovem: ainda me dá um calafrio olhar as constelações, ver os planetas, essas coisas de nerd. Tenho sorte de trabalhar fazendo o que gosto (e de ser pago para isso), sorte de estudar coisas interessantes, com pessoas interessantes e, claro, tenho sorte por ter tanta gente que dá a mínima para me escrever uma linha, ou uma palavra.
Dei mais uma volta em torno do Sol e, na verdade, o planeta fez tudo sozinho; mas o legal disso tudo são as pessoas, saber que eu, mesmo sem fazer nada, mereci tamanha gentileza de tanta gente.
Obrigado